Sexta, 11 de Julho de 2025
67 99818-4074
Dólar comercial R$ 5,55 0.403%
Euro R$ 6,49 +0.318%
Peso Argentino R$ 0, -2.381%
Bitcoin R$ 693.913,43 +1.801%
Bovespa 136.187,31 pontos -0.41%
Economia Economia

Vendas no comércio caem 0,4% de outubro para novembro, diz IBGE

Resultado foi impactado pelo setor de móveis e eletrodomésticos

09/01/2025 09h56 Atualizada há 6 meses
Por: Diário de Três Lagoas Fonte: Agência Brasil
© 01.12.2011/Arquivo/Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
© 01.12.2011/Arquivo/Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

As vendas no comércio brasileiro recuaram 0,4% na passagem de outubro para novembro. O resultado foi impactado negativamente pelo setor de móveis e eletrodomésticos, mas é considerado dentro do patamar de estabilidade. Esse desempenho do comércio faz o setor deixar o ponto mais alto da série histórica, atingido em outubro de 2024, quando tinha crescido 0,4% ante setembro.

Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Comércio, divulgado nesta quinta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No acumulado dos 11 meses de 2024, o comércio varejista soma alta de 5% ante o mesmo período de 2023. Em 12 meses, o acúmulo positivo é 4,6% - 26º mês seguido de alta nesse tipo de comparação acumulada. Já na comparação com novembro de 2023, o setor cresceu 4,7%.

O gerente da pesquisa Cristiano Santos, explica que a variação de 0,4% é considerada uma estabilidade e não rompe o comportamento do ano de alta nas vendas (+0,4%), sendo “bastante expressivo quando comparado a anos anteriores”. Ele lembra que de janeiro a maio de 2024, o comércio teve cinco meses seguidos de alta.

Segmentos

Na passagem de outubro para novembro, o IBGE apurou recuo de vendas em cinco das oito atividades pesquisadas. A maior influência de baixa veio de móveis e eletrodomésticos, que recuou 2,8%.

Cristino aponta que o resultado de móveis e eletrodomésticos em novembro não suprime o avanço de outubro, quando se expandiu 7,8%, reflexo de uma “antecipação de promoções relacionadas à Black Friday ”.

Outros segmentos com queda nas vendas foram artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-2,2%), livros, jornais, revistas e papelaria (-1,5%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,0%) e hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,1%).

Segundo Santos, o comportamento dos supermercados, que representam 53,2% do varejo nacional, representa uma acomodação após crescimentos recentes. "É o setor que mais se aproxima do seu valor máximo", diz. A inflação dos alimentos também explica esse recuo de 0,1% perante o ponto mais alto, de outubro de 2024.

No lado do crescimento de vendas figuram equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (3,5%), combustíveis e lubrificantes (1,5%) e tecidos, vestuário e calçados (1,4%).

O chamado varejo ampliado, uma versão da pesquisa que inclui além do varejo, as atividades de veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado especializado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, as vendas caíram 1,8% na passagem de outubro para novembro. No ano, o acumulo é positivo de 4,4% e, em 12 meses, 4%.

Três Lagoas, MS
Atualizado às 16h09
27°
Tempo limpo

Mín. 13° Máx. 29°

26° Sensação
1.05 km/h Vento
24% Umidade do ar
0% (0mm) Chance de chuva
Amanhã (12/07)

Mín. 15° Máx. 30°

Tempo limpo
Amanhã (13/07)

Mín. 16° Máx. 31°

Tempo limpo